Isto de um primo Alzheimer lhe fazer visitas recorrentes tem de acabar...adiante...
E porque tristezas não pagam dívidas nem nos dá cultura, o melhor mesmo é de falar de duas obras fenomenais, uma antiga e outra recente….
Comecemos pela antiga; um filme
Indochine de Régis Wargnier com Caterine Deneuve e Vicente Pérez, vencedor do Óscar para melhor filme estrangeiro em 1993.
Aqui vai a sinopse:
Catherine Deneuve é Eliane Devries, a poderosa dona de uma fazenda produtora de borracha. Transita com altivez e charme na alta sociedade local e também na decadente aristocracia francesa, quase alheia ao processo de insurreição que está prestes a dominar a Indochina. Ela acaba por se apaixonar por Jean-Baptiste, um oficial da marinha francesa (Vincent Pérez). O problema é que sua jovem filha Camille, a princesa adoptada por ela quando da morte de seus pais, se apaixona pelo mesmo homem.
Eliane usa de sua influência para transferir o oficial para as ilhas Tonkim, afastando-o da filha. Mas, certamente, subestimou a força do amor de Camille, que abre mão de todo o conforto para partir ao encontro do homem que ama. Durante sua jornada e fuga, Wargnier descortina uma Indochina maravilhosamente bela, com seus litorais recortados e repletos de ilhotas que criam um verdadeiro labirinto no mar; com suas montanhas e paisagens fantásticas. E também vai mostrando a dura realidade vivida pelos indochineses, que preparam uma revolução.
Diante disso Camille acaba negando a cultura francesa que lhe serviu de berço para também se tornar uma revolucionária.
Agora a obra mais recente; um livro, Um longo dia de noivado do francês Sébastien Japrisot, mais uma vez um pouco da história já a seguir...:
Numa noite de Janeiro de 1917, cinco soldados condenados à morte em conselho de guerra são lançados de mãos amarradas atrás das costas, diante das trincheiras inimigas. O mais novo não tem ainda 20 anos e deixa atrás de si uma jovem noiva e um amor interrompido. Chegada a paz, Mathilde quer saber a verdade sobre esta ignomínia e descobrir o que realmente aconteceu àquele a quem continuará ligada pelos laços de um longo trágico noivado.
Estas duas propostas bem francesas irão certamente encher as medidas de quem aprecia o género francês na sétima arte e de um livro que deu origem a mais um filme do realizador Jean-Pierre Jeunet, realizador do tão famoso “Amélie”
Este post é totalmente dedicado à nossa Abelhinha e ela sabe bem porquê ...
Divirtam-se !
20 comentários:
Muito Obrigada Mocho Lindo!
Duas sugestões fantásticas, mas eu sou suspeita!
São duas referências da "minha vida".
Do Indochina vou lembrar para sempre algo que a Mãe com a dor da perda do seu amor narra: "Eles amavam como se ama pela primeira vez e eu sabia que nada os deteria". A essencia deste grande filme de paisagens maravilhosas é esta.
Do Longo Domingo de Noivado, recordarei as lágrimas q tentei conter mas que saltavam compulssivamente dos meus olhos de emoção.
Mocho Adoro-te!
Desconheço totalmente o livro, mas o filme é de facto muito bom.
Olá é a primeira vez que passo pelo teu cantinho...
Adorei as dicas, o livro parece-me muito bem!!
Óptimas sugestões. Já te linkei para não me passar daqui vir. Abraço.
Vamos lá amigos, quem ainda não vi, faça o favor de arranjar de ver esta obra magnifica com a bela Caterine Deneuve e quem não tem o livro vá até ao Carrefour que estão em promoção, não vai haver desculpas para perder estas dusa boas sugestões
Tenho dito
Amigo, não conheço nenhum ... mas fica a sugestão ...
E esta música .... meu Deus, esta voz, parece que nos faz flutuar ... só aptece fechar os olhos e pensar em coisas lindas... obrigada por me fazeres sonhar logo de manhã ... mesmo que tenha sido de olhos abertos !!!!
Grande Kate Bush (pena o apelido, mas ninguém pode ser perfeito...)
Bába ... grande comentário no meu blog heim ????
Olha, e não é que fiz acabei por fazer o comentário 8 ????
E sem batota, como diz a Vespinha ...
~:o)
produções francesas? então é bom. americanas é que, às vezes, ou na maior parte das vezes... bom!
um post diferente. gostei.
abraço da leonor
:) e a verdade é que o computador nos tira muitas vezes muitas horas de boas leituras e de bons filmes!
Ai as coisas bem francesas...
tiram-me da realidade e fazem flutuar!
:)
Olha Lá......... e já viste o "Garganta Funda"?? ahahahahahah
Beijo na Boca da abelhinha!!
Ora amigo quem é que não viu??? é um clássico!!!!
Aelhinha estás cheia de sorte hein??
Estou cheia de sorte Mocho?
Sorte é o que estou a precisar... vende-se em frascos?
Não tomei as gotas... dá cá Bucagel
Oi Mocho,
Pelos vistos eu ando mesmo a leste... nem vi o filme nem li o livro... pelo menos este último talvez resolva já no próximo fds no carrefour...
Obrigado pelas dicas... já agora deixaste-me curioso... vou dar um salto até ao blog da tua amiga abelhinha.
Um abração e até já...
Fazes bem Dilbert, é uma vigem bem simpática....
Obrigada pelas dicas:)
Abelhinha não precisas de pedir já sabes onde se encontra o tubo do Bucagel, serve-te à vontade
LOLÃO
Ele não explica, Mocho - limita-se a desmentir e é uma tristeza e uma sensação de roubo constante às nosass carteiras, saber q temos um dos menores poderes de compra da Europa e ironicam/ temos tb. o preço doa carros dos + caros da Europa, além do custo da internet e das chamadas telefónicas. E Portugal o país c/ maior sinistralidade rodoviária. E mais alcoolizados apanhados na estrada. Enfim, estamos no top 10, o q é revitalizante p/ o ego colectivo português.
A Alzheimer tem q se lhe diga , a m/ avó é utente e é o cabo dos trabalhos.
Uma das minhas actrizes preferidas é a magnífica Catherine Deneuve, a par c/ a metamorfoseana Isabelle Hupert, fabulosa.
Vou tomar nota do filme de q falas. Obrigada :)
Qto ao livro, estava a achar a rapariga da capa parecida c/ a Amélie. Está tudo explicado ag 8)
Amei o longo domingo de noivado...muito muito bonito!
Quanto a quem perguntava de a sorte se vendia em frascos (bem sei que ja vou atrasada mas mesmo assim, um dica importante e sempre de se partilhar)...ha uns frasquinhos girissimos que dao imensa sorte - especialmente a quem os vende - que na etiqueta diz BELUGA.
Nao falha!
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