Minha alegria, minha amargura, Minha coragem de correr contra a ternura

Fez 25 anos que o poeta nos deixou, partiu mas deixou-nos um legado de centenas de escritos e muitos deles transformaram-se nos mais belos poemas cantados.

Ary dos Santos, foi aquele poeta conotado com um temperamento suigenires, nem sempre aceite, nem sempre compreendido, como é hábito nos grandes artistas.

Muitos foram os que cantaram os seus brilhantes poemas e com as suas palavras tornaram imortais as suas músicas que fazem parte da nossa herança cultural.

Ary dos Santos partiu em 1984, mas a sua memória está viva e recomenda-se, ele é também um dos responsáveis de uma geração inesquecível, de um movimento artístico ímpar e único que Portugal viveu.

Com o 25º aniversário da sua morte, Viviane, Susana Felix Mafalda Arnautth e Luanda Cosetti juntaram-se e assim nasce o projecto Rua da Saudade e foi um sucesso pois claro!!!

As músicas da Ary dos Santos voltaram a ganhar vida, com uma sonoridade diferente, especial, mas sem perder a sua essência, e qualquer um de nós consegue reconhecer imediatamente aquelas músicas que fizeram e fazem parte da nossa história musical.

Depois do CD vêm agora os espectáculos e dia 19 de Março o Coliseu dos Recreios de Lisboa vai abrir as portas a este projecto da Rua da Saudade que na certa nos vai oferecer uma noite inesquecível, ora anotem lá nas vossas agendas...dia 19 de Março é dia de viver Ary dos Santos envolto em 3 fantásticas vozes!

The Bright Star


O que dizer deste filme? Não sei se encontramos palavras para descrever a sua beleza, o texto, a fotografia, a interpretação e a realização mais uma vez sublime da maravilhosa Jane Campion.

Um filme de época que retrata Londres de 1800, a história centra-se na vida do famoso poeta romantico John Keats e na sua paixão crescente pela jovem Fanny Braw.

Keats, o eterno poeta incompreendido, Fanny, a rapariga nascida fora de época que vai aos poucos descobrindo o poder do amor por aquele que nada tem para lhe dar a não ser uma escrita intensa, poderosa e por vezes inatingível.

Jane Campion mais uma vez demonstrando o seu poder por detrás das câmaras, decide passar para a tela os últimos três anos de vida de um dos poetas românticos ingleses mais famosos.

Um filme construído a partir dos poemas de Keats, eleva-se ao mais sublime estado quando se conjuga com a brilhante fotografia e interpretação dos actores.

Ben Whishaw veste a pele de Jonh Keats, a bela Abbie Kornish é a poderosa Fanny Braw, que inicia uma luta constante com Mr Brown (Kerry Fox) que a todo o custo tenta evitar que o amigo poeta se apaixone de vez por esta jovem que seria uma espécie de Coco Chanel do século XIX.

Keats aceita a proposta de Fanny para lhe ensinar poesia e Fanny ensina-lhe a magia do amor real.

As estações do ano vão passando e Jane Campion sabe muito bem como nos encantar através do poder das imagens...enfim só posso dizer uma coisa....é um filme sublime e para quem gosta de poesia está proibido de perder 120 minutos de pura beleza.

Se quiserem dar uma espreitadela, aqui está o trailer...


Agora com o que viram digam lá se não merece a pena uma ida ao cinema?

O medo da morte

Quem de nós nunca pensou na hora da sua morte? Como vai ser? Quem estará connosco? Que idade teremos? E o medo? Bem o medo da morte é a realidade vivida por muitos.

Irvin Yalom, teve a coragem de escrever um livro fabuloso, onde relata os seus casos clínicos que se debruçaram sobre esta problemática, o autor convida-nos a fazer uma viagem pelo mundo da filosofia bem como da Psicologia, e assim se vai explicando que o medo da morte é um fenómeno que nos acompanha desde os princípios da humanidade e só enfrentando este medo é que o conseguimos organizar a nossa vida e ao mesmo tempo dar prioridades às coisas que esta tem de fantástico para experimentar.

Com tónica no termo de rippling criado pelo autor, aprendemos que todo este medo afinal se desvanece e perde força quando percebemos que fizemos algo na nossa vida que deixou marca para as gerações vindouras.

De Olhos Fixos no Sol apresenta as técnicas para combater medo bem como conseguir uma vida mais feliz e com maior significado.

Todos Diferentes e Todos Iguais

Na semana que na Assembleia da Républica se decide e vota pelo terminus de uma das muitas injustiças nacionais, o Mocho foi assistir ao espectáculo La Cage aux Fole - A Gaiola das Loucas de Filipe La Féria.

Sem dramatismos escusados, trata-se de um espectáculo absolutamente arrebatador, coincidência ou não, este espectáculo veio na altura certa e cabe que nem uma luva para o momento que a sociedade portuguesa assiste...a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

La Feria retrata de forma brilhante a descriminação, a homofobia e o amor sem fronteiras e sem preconceitos. José Raposo é a Zaza Napoli mais extraordinária que alguma vez assisti, e sem tabus alguns, assume o papel por inteiro de um travesti de espectáculo de cabaret.


Plumas, Emoção, Lantejoulas, Amor, Saltos Altos, Humor; Vestidos de Alta Costura; e Ausência de Falsos Moralismos, encheram o palco do Politeama, e no fim do espectáculo foi ver um público de pé, deliciado com o que viu numa ovação estrondosa à Companhia que de forma exemplar demonstrou que o amor é Universal independentemente da forma como se apresenta....

Eu cá nunca vi ninguém assinar para que se autorizasse o casamento civil entre homens e mulheres, algum de vocês já?

Aos 90.000 aconselho vivamente a verem a Gaiola das Loucas, tem dupla função, enchem o Teatro e livram-se do estúpido preconceito....

E mais não digo!!!!!!!!!!!!!!


Mais um ano que passa e mais um a entrar!

Foi sem dúvida um ano para mim muito suigeneris, teve um inicio bom, mas a partir de Fevereiro a coisa descambou, houve momentos típicos de um ano horribilis, mas eis que os Anjos de novo me abriram a tal janela perfumada e eu, bem eu disse adeus à tristeza e uma nova vida apareceu-me diante dos meus olhos.

Agora quero apenas celebrar e agradecer a todos aqueles que acreditaram em mim (mais que eu próprio).

A todos os meus queridos visitantes desejo um excelente 2010 e já agora se estiver um estafermo a fazer-vos a vidinha num inferno...simplesmente mandem-no....à MERDA, porque a vida é muito curta para andar a aturar tristes.

FELIZ ANO NOVO Hey

O Mocho Feliz

Feliz Natal

FELIZ NATAL, são os votos do Mocho Falante para todos vós.

Muita alegria, Paz, Amor e afecto muiiito afecto é o que desejo a todos os que me visitam e me vão dando carinho...Bem Hajam

FriendShip

Estamos a chegar ao tempo dos famosos encontros e jantares de Natal, e eu não sou excepção claro!

Os jantares sucedem-se, às vezes para voltar a encontrar aqueles que tanto gostamos e que passamos quase um ano a falar por mail ou chat, ficando os abraços, as trocas de olhares, de lado durante tanto tempo.

Este é o tempo em que reforço que existem pessoas na minha vida que tanto gosto e que tanto me fazem falta no meu dia a dia. Pessoas que conheço em contextos fora do social mas que ganham uma dimensão enorme e que entram na minha vida de forma bonita e bem-vinda.

Passam de colegas, a amigos do coração, pessoas que viveram comigo horas de grande felicidade, momentos de profunda tristeza e desalento, mas sempre lá, sem arredarem pé para nos fazer acreditar que quando a porta se fechou vinha uma janela bem decorada que ia ser aberta, só para nós, para os que verdadeiramente merecem por serem Seres realmente cheios de humanidade, honestidade, frontalidade,amizade...

Estes são os amigos que guardo de forma especial e quando recordo o que passámos e onde estamos hoje, lembro que tinham razão, as janelas meus amigos, as janelas foram-se abrindo para todos nós, porque a vida é generosa para quem dela vive na maior gratidão e generosidade.

Silva
Paty
Jo
Mary John
Sergey
HB
Lili
Raka
PJ
Roda

Este post é para vocês, que todos os dias continuaram a acreditar que a amizade não tem distancias e que, a cada dia que passa, mesmo não estando juntos, há algo que nos une, que nos faz assim, cúmplices, e fieis a uma coisa fantástica que se chama....A Amizade Sem Limites e de portas escancaradas :-)




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