Enjoy...because it's a Joy



Hoje num comentário da nossa muito querida Kalinka, percebi que ando aqui já faz algum tempo e que na verdade sou um sortudo por conhecer, mesmo que virtualmente, gente fantástica que são…VOCÊS.

O Mocho Falante anda um pouco distante, são as vicissitudes da vida que nos rouba cada segundo como que a reclamar todo o tempo só para si.
Apesar de um silêncio um pouco anormal para o poiso, quero-vos dizer que aqui estou e que não tenho a porta fechada, ela está encostada e sempre à espera de vos receber de asas abertas.

A nossa doce Kalinka escreveu-me também que a “melhor maneira de acabar com um blogue é fazer longas pausas, terminar e depois voltar, enfim, parecer inconstante... Isso faz com que os leitores percam o interesse e desapareçam.”, quero-vos dizer que apesar do meu silêncio estou de pestana bem aberta e a bisbilhotar todos os vossos poisos, bicando aqui e ali, enganando assim a vida que me anda a exigir toda uma atenção desmesurada.

O Mocho Falante anda meio adormecido, mas não nos braços de Morfeu, o Mocho Falante anda num voo mais distante, mas sem vos esquecer acreditem.

Este post vai servir também para mandar uma mensagem cheia de energia positiva e com uma luz bem brilhante para a nossa Kalinka cuja vida anda a pregar-lhe umas partidas, e por isso directamente aqui do meu poiso querida Kalinka, aqui vai o meu sorriso para que sejas contagiada por uma onda de felicidade e que no teu rosto se espalhe uma paz merecida.

Kalinka, queremos-te/quero-te aqui por perto, sempre a escrever, sempre a transmitir as tuas emoções porque só assim é que a blogoesfera tem sentido e piada.

Daqui do poiso, um grande bem haja a todos vós que me visitam, beijos a elas, abraços a eles e que este som de Africa abra a porta da alegria à Kalinka e a todos vós, eu tenho a certeza que vai abrir, agora é fechar os olhos e ver o por do Sol naquele Céu Vermelho vivo que promete que o amanhã vai ser novamente um dia brilhante e cheio de luz.

Kalinka tu és uma “Woman of Spirit” e por isso toda esta música é para ti que bem mereces que bem precisas…desfruta-a...
Ps: Já viste como podes ter tantas cores bonitas à volta do teu nome, à volta da tua vida?

As verdades Absolutas


Afinal de contas, quando menos esperamos e estamos com a ideia que nada se passa a não ser a subida de juros e a crise instalada, eis que surge o inevitável…agora passamos a ter mais duas preocupações, sim lerem bem duas!

Ora mais depressa dissesse que ele andava muito caladinho, mais rápido o sócio dava à língua.

Agora são 13, 13 são os pecados capitais que nos podem levar ao 5º dos infernos…segundo ele…., mas agora vamos tentar explicá-los bem, mas à luz do novo acordo ortográfico lusitano e além fronteiras, esta sim é a segunda preocupação da malta.

Assim o Vaticano receando ficar ainda mais bolorento inventou mais 6 moderníssimos pecados, a língua portuga para não ficar moribunda decide igualmente dar um pulo no progresso do bem falar e do bem escrever.

Ora vamos lá por os dedos em acção, quer dizer ação que isto agora é supé modernaço escrever nas fomas mais fashion do momento. Então lá vai…

Se bem se lembram foi o Tio Gregório que fixou em 7, 7 são os pecados que nos fazem arder nos confins do Inferno, são não, eram, porque agora para ser mais didáctico, quer dizer didático, os pecados capitais passam a ser 13, ora que raio de número, parece que é bruxedo.

O Xô Bento não perde tempo para ficar nos anais da história, não só como o Papa mais cretinóide de toda a Era Cristã, mas também como aquele que moderniza os pecados capitais. Assim à lista dos famosos 7 (não falo dos livros da Enid Blyton), os novos pecados capitais vão na direcção, ou melhor escrevendo, na direção optimizada, enfim ótimizada às necessidades da modernidade e dos dias que correm.

Iniciamos a descrição pelo número 1: Não à manipulação genética!

Muito bem, o homem tem visão, a manipulação genética é um perigo, que diga Xô Bento que o mau feitio que tem não foi resultado de um mau baptismo, ou melhor, batismo, Xô Bento é certamente uma manipulação genética do Dark Vader da Guerra das Estrelas, assim, sendo a manipulação genética um pecado, sempre previne que se faça outro igual a ele e ainda bem que assim é, porque já nos basta um para nos moer o juízo e torrar a paciência, bom passamos à seguinte actualização, quer-se dizer atualização:

Número 2: Nada de uso de drogas.

Nem um charrito, ó Xô Bento, mas então como é que a malta vai achar didáctico, ups, didático os seus sermões se não for com uma dose de um belo charro do tamanho de um zeppelin? Hum Xô Bento? Como é que vai ser a nossa vida? Assim não dá!

Número 3: Desigualdade Social, é agora que o senhor vai vender a colecção, ou melhor a coleção de sapatos Prada e todas as jóias magníficas que é proprietário e passar a viver num condomínio de habitação social para perceber o que é de facto a desigualdade social, estou abismado com a sua astúcia S. Santidade!


Número 4: Poluição Ambiental, não está mal não senhor, agora Xô Bento passa a viajar a pé ou de bicicleta e o Papamóvel passa a andar à força de estrume de cavalo ou passa a ser eléctrico, melhor dizendo elétrico com baterias recarregáveis à luz solar, óptimo….ou melhor ótimo!

Número 5: Não ao aborto! Tá certo, Xô Bento passa então a albergar todas as criancinhas que nascem por acidente pois métodos contraceptivos , lá estou eu outra vez…contracetivos, são obra do demónio.

E finalmente o Número 6: Não à Pedofilia, pronto lá está armado em desmanchas prazeres, então agora como é que se vão divertir os cónegos americanos hein?

Francamente Xô Bento, o senhor até parece um anti-religioso, ou dizendo no melhor português…antirreligioso, com tantas restrições, agora 13, a malta nem pode respirar o cheiro do charro do vizinho sob a ameaça de aquecer o befe nas brasitas do belzebu, não se pode divertir sem primeiro pedir o BI do parceiro, e brincadeiras não inclui sexo explícito pois esse, só depois do casório e para a procriação apenas, porque isto de abortar é coisa do demónio, nada de poluir nem com flatulência indesejada, há que ser pobrezinho tal como diz na cantiga da defunta Amália, "Uma Casa portuguesa”; e a manipulação genética é que nem pensar, porque Bento só há um, o Xô e mais nenhum porque assim é que está óptimo, ou melhor ótimo!

Primeiro estranha-se depois entranha-se

Ando muito calado não é? Pois acreditem que até eu acho estranho estas minhas ausências aqui pela Blogolândia, pois bem, neste país não se passa nada, o Bento XVI anda caladinho que nem um rato, não tenho viajado, e não me apetece escrever só por escrever, até para que não apanhem grandes secas com posts que nada dizem…

O mês de Março anda frio, apetece ficar em casa mesmo quando o Sol lá fora brilha tentando enganar o pessoal que a terra está quente e que se pode ir ver o Mar.

Ainda meio adoentado, decido não me deixar enganar por este Sol de Inverno e corro até ao Blockbuster para me encher de filmes que tanto queria ver e que na altura me escaparam.

Desta vez elegi Zhang Yimou, e foi assim que no fim-de-semana comecei finalmente a ver e a deliciar-me com 3 obras deste cineasta chinês que nos envolvem em cor e na perfeita sintonia entre a imagem e os enredos de cada história que nos leva a lugares longínquos, lá bem para o Oriente.

Comecei por ver “ O Segredo dos Punhais Voadores” (House of Flying Daggers), 2004.

A história possui uma intensidade emocional que aumenta com o poder das cores e com a excelência da fotografia.

A Casa dos Punhais Voadores, é uma sociedade secreta que rouba aos ricos para dar aos pobres. O imperador pretende a todo o custo que a sociedade seja desmantelada. Mei, é capturada e logo os capitães do regime simulam uma falsa ajuda na sua libertação, para que ela os leve até ao lugar secreto onde os líderes da Casa dos Punhais Voadores se reúnem, mas tudo se complica quando o amor intervém na trama da história.

Ainda meio azamboado com o que tinha visto, coloquei novo filme, desta feita, teve lugar o fabuloso “A Maldição da Flor Dourada” (Curse of the Golden Flower). Na véspera do festival dos Crisântemos, o palácio do imperador enche-se de flores amarelas. O imperador regressa a casa com o seu filho para passar as festividades em família.
Entretanto as relações com a Imperatriz, a bela Li Gong das “Memórias de uma Geisha”, ficam para o bera e coisa azeda. Durante anos, a imperatriz mantêm uma relação secreta com o enteado, quando este na verdade tem o sonho de fugir com o seu grande amor que é a filha do médico imperial. Por outro lado o príncipe Jai preocupa-se com a saúde da mãe e com a sua obsessão em bordar flores douradas. O imperador, esse, anda a arquitectar um plano secreto e bem maquiavélico, é o típico slogan da vingança ser um prato que se serve frio.

E como não há uma sem duas, nem duas sem três, decidi ver “Herói” (Hero) 2002, que conta a história de Qin, o imperador que viria a constituir a primeira dinastia chinesa.

O país estava dividido em sete reinos, Qin, Zhao, Han Wei, Yan, Chu e Qi que durante anos lutaram entre si pela supremacia, O reino de Qin era o mais poderoso e foram várias as tentativas de assassinato ao seu Rei.

Mas de todos os que o tentavam assinar, Qin apenas receava os três famosos e lendários matadores; Espada Quebrada, Neve e Céu.


A derrota dos três assassinos dava acesso a uma montanha de ouro e uma audiência privada com o Rei. Durante 10 anos nunca ninguém reclamou tal prémio, até que aparece Sem Nome, que consigo transporta as três espadas dos terríveis assassinos como prova da sua vitória. O rei logo se prontificou a ouvir a sua história na audiência privada. O que Sem Nome não contava era com a astúcia de Qin e do seu enorme conhecimento sobre o inimigo.

3 Filmes de Zhang Yimou, que vale a pena ver bem enrolados no sofá com uma chávena de chá verde, para condizer com o ambiente e com o sistema de som bem afinado para que não percam pitada dos efeitos sonoros nem da banda sonora de cada uma destas obras-primas do cinema…aluguem e vão ver que não se arrependem.
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