Olhou para o jardim pela última vez, a glicínia acenava despedidas em tons de lilás. A vizinha da frente continuava a rotina diária de passar a ferro com o olhar ausente de uma tristeza presente.
O trinco da porta anunciava a chegada de uma nova caminhada, de um novo destino, de uma nova aventura. A brisa do meio da tarde ensaiava melodias que jamais as acácias tinham escutado e ao som do chilrear de um rouxinol do Japão, ele semicerrou ou olhos e as imagens dos tempos ali passados parecia que lhe tocavam nas pálpebras, nas palmas das mãos, no mais ínfimo da alma… sorriu e entre a distância do vidro e do vento que lá fora soprava suave, despediu-se daquela alegria estival que brilhava em todo o seu esplendor de uma primavera ainda tímida mas cheia de força para se impor. A água da fonte brilhava com a força do Sol transformando-se num espelho de formas irregulares que ofuscava o reflexo das imagens.
Deu trinta passos, e a porta fechou-se atrás de si, e o suspiro de uma saudade já instalada deu lugar a uma nova esperança de alegria que agora abria as janelas para o receber de braços abertos.
O trinco da porta anunciava a chegada de uma nova caminhada, de um novo destino, de uma nova aventura. A brisa do meio da tarde ensaiava melodias que jamais as acácias tinham escutado e ao som do chilrear de um rouxinol do Japão, ele semicerrou ou olhos e as imagens dos tempos ali passados parecia que lhe tocavam nas pálpebras, nas palmas das mãos, no mais ínfimo da alma… sorriu e entre a distância do vidro e do vento que lá fora soprava suave, despediu-se daquela alegria estival que brilhava em todo o seu esplendor de uma primavera ainda tímida mas cheia de força para se impor. A água da fonte brilhava com a força do Sol transformando-se num espelho de formas irregulares que ofuscava o reflexo das imagens.
Deu trinta passos, e a porta fechou-se atrás de si, e o suspiro de uma saudade já instalada deu lugar a uma nova esperança de alegria que agora abria as janelas para o receber de braços abertos.