Um navio na Gaveta

Andamos em maré de literatura cá pelo sítio do Mocho que por ora está mais leitor que falante (como se isso fosse possível), e por isso cá vai mais um sugestão.





Nestas minhas andanças pelo mundo infinito do espaço cibernético, descobri que Margarida Carpinteiro voltou a escrever e lançar um novo livro; chama-se “Navio na Gaveta” e conta-nos a história de um homem que desde cedo sonhou em viajar e que acaba por realizar o sonho, o livro, esse, conta-nos tudo desde o começo passando pelo seu regresso. Um livro inspirado em diários de bordo, de uma busca pelo passado das aldeias da Beira Baixa e a descrição de um Portugal de outros tempos. Um exclusivo do Circulo de Leitores que mais uma vez se lança numa nova aventura com uma mulher que não me cansa de surpreender.

Bem feito para aqueles que a esqueceram como actriz, agora renascida das cinzas e recuperada certamente das críticas mordazes feitas ao seu livro “Silêncio na Casa do Barulho”, onde não houve dó nem piedade…. Mas ela resistiu e a coragem colocou-lhe outra vez o papel em branco à frente e ainda bem.

A sensibilidade da autora merece certamente toda a nossa atenção e carinho, pode ser que assim vá morrendo aos poucos a moda da escrita pimba que por aí anda e que muito se insiste em chamar de Pop…está bem abelha, já para não falar das grande publicidade feita à volta dessa escrita que se insiste em chamar-se livros

Sem budget certamente para grandes publicidades, resta-nos a nós dar voz e passar a palavra para mais um livro de uma autora portuguêsa que certamente não está “in love with a Pop Star” e certamente “Sei Lá” mais o quê.

Sim Margarida de facto, “Não há coincidências” e por isso a única semelhança que tens com a outra é de facto o primeiro nome, o resto é ler para crer!!!!

1 comentários:

Anónimo disse...

Mocho, tu és um espectáculo ... o texto reflete a tua sensibilidade.

É como te digo amigo, de facto, "Não Há Coincidências" e já estou como tu, a única que resta a estas duas é o primeiro nome ... graças a Deus para a Carpinteiro ...

Que com tias armadas em pseuo-escritoras já ninguém pode, mas esta... esta persegue-nos com as suas historiazecas de vão de escada tão lindas como as cores que escolhem para as capas dos seus livros...

É que "Pessoas como Nós" estão fartas de pesoas como ela ...

Baba.

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