Husky: Um cão diferente Posted by Hello

Husky Siberiano - Um cão de belo porte que nunca sai de moda

A origem do Husky Siberiano é bastante remota sendo conhecido na Sibéria há quase 2.000 anos, onde foi desenvolvido pelos Chukchi com o objectivo de usá-lo para puxar trenós com pequenas cargas, por longas distâncias, com pouca comida e nas condições de tempo mais rigorosas, com temperaturas que chegam facilmente à - 60º C.

Em 1909 os primeiros Huskies partiram da Sibéria para o Alaska de onde começaram a conquistar a simpatia do mundo todo.

Em 1925 ganharam o reconhecimento mundial ao ajudar a salvar a população de uma aldeia no Alaska que, assolada por uma epidemia, não poderia receber medicamentos por que tempestades de neve impediam o pouso dos aviões. Na ocasião, mais de 150 animais de várias raças de cães puxadores de trenó foram mobilizadas para fazer chegar os medicamentos percorrendo uma distância de 1054 quilómetros em 5 dias e meio, mas o trajecto mais complicado e difícil coube aos Huskies, liderados por Togo e Balto.

Até hoje, em comemoração ao feito dos cães é realizada uma famosa corrida (Iditarod Trail) até a cidade de Anchorage, salva pelos cães.

Usado como cão de tracção, carregava cargas até 20 kg no dorso, no trabalho com os esquimós. Aliás HUSKY significa homem forte.

A raça foi reconhecida pelo AKC em 1930.

Mas a popularidade da raça trouxe graves consequências para os próprios cães, uma vez que, infelizmente, muitas pessoas acabam adquirindo um filhote de Husky por apaixonarem-se apenas pelos seus "lindos olhos"... e por não conhecerem as necessidades da raça acabam por aboandonar os cães.

Esta raça é muito amável para com os diversos membros da família, aos quais se sentiem muito unidos.

Apesar de aprenderem com muita facilidade, são muito teimosos, por isso aconselho futuros donos a deixarem bem claro o que pretendem e quem manda, sem nunca desleixar.

São cães bastante carinhosos e afáveis, para além de óptimos companheiros para as crianças.

Um pormenor curioso é o não saber ladrar como outras raças caninas, daí o nosso instinto de guarda não ser muito acentuado.
Sendo cães bastante sociáveis, respeitamos os nossos companheiros de matilha, até o gato da casa.

É um cão que durante algum tempo esteve muito na moda, mas devido às suas exigências de atenção muito fácilmente caiu em "desuso", havendo assim centenas deles aabandonados à sua sorte.´

São de facto uns cães diferentes, belos e de uma doçura sem lmites.

Basset um cão dócil um verdadeiro companheiro Posted by Hello

Basset Hound - Um cão que não podemos esquecer nunca

Hoje fala-se de cães aqui por estas bandas

Bastante plácido com tendência para o ócio, o Basset Hound é, no entanto surpreendentemente ágil e enérgico.

O Basset Hound possui um latido profundo, parecido com o som de um sino. Apesar da sua aparência bastante estranha, o Basset Hound é um caçador tenaz, revelando uma determinação invulgar e uma grande energia no campo.

História Esta raça teve a sua origem nos finais do século XVI em França.No entanto só foi introduzido na Grã-Bretanha na segunda metade do século XIX e o primeiro apareceu na Exposição Canina de Wolverhampton em 1975.

Temperamento Embora pareçam bastante soturnos, os Bassets possuem um carácter vivo, sociável e de boa natureza.

Necessitam de muito exercício e de agradáveis passeios no campo.Ao serem mantidos como cães de casa sedentários, os Bassets tendem a ganhar peso e, consequentemente, podem vir a sofrer de artrites nos últimos anos de vida.

Claro que não podemos esquecer da sua doçura caracteristica e da lealdade com o dono, Por outro lado a teimosia também é um aspecto que não podemos descurar. São animais que odeiam a solidão e por isso nada aconselhável a que os deixem sozinhos num apartamento, pois a vizinhança não iria certmamente suportar um ladrar forte e um choro constante durante as horas da ausência do dono.

Com um grande olfacto e audição podem tornar-se, não num cão de guarda, mas num grande sistema de alrame pois estão sempre atentos a qualquer movimento ou ruído.

É um cão muito esperto e utiliza toda a sua aparência fisica para obter o que pretende, o seu olhar de quem está a morrer de tristeza, muitas vezes não passa de uma estratégia de Marketing para atingir o seu objectivo.

São cães adoráveis e de um relacionamento muito fácil.

O novo Livro de Joanne Harris Posted by Hello

Do Chocolate até aos Contos

Joanne Harris a escritora filha de pai inglês e mãe francesa, volta a surpreender, desta vez com um livro de Contos, “Danças e Contradanças”. A autora de Chocolate, Vinho Mágico entre outros, apresenta-nos uma nova faceta da sua escrita deliciosa. Este livro, CHEIO de contos mirabolantes, vai desde os lobisomens até à história de velhinhas bem atrevidas e só termina quando a nossa/dela imaginação autorizar.

São viagens a mundos agora oferecidos por Joanne Harris que mais uma vez, nos delicia com a sua escrita doce.

Eu li-o mais rapidamente que a gula devoradora para com um chocolate suíço.

É um livro que tem de ser vizinho obrigatório de outro que viva na sua estante!!!

Ela está de parabéns e eu cheio de sorte porque já o li

A foto enviada por uma amiga especial sobre um dia muito especial. A Liberdade tem um número e um mês, 25 de Abril... Proibido esquecer Posted by Hello

Tempo de Abril tempo de liberdade

Pátria Sophia de Mello Breyner Andresen

Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exatidão
Dum longo relatório irrecusável

E pelos rostos iguais ao sol e ao vento

E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas

— Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro

Eu minha vida daria
E vivo neste tormento

Dancei para te ver aqui, eu sei que nada mais me pode ajudar... MESA Posted by Hello

Luz Vaga

Luz vaga
luz vesga
a tua cruz
Já não sai
da cama a minha luz
Da sala, do quarto.

Pilha a palavra
Troca a quantidade do
Assunto modal
A tensão está normal
O lábio fora da boca
A boca fora do mal

Os teus olhos
não são de gente
O teu ar foge para cima.
Tens a perna no cimento,
tens a mão no pensamento.

Ciclope, cicloturismo
Na parte de fora
na nesga do abismo
Imaginário que remete, para onde
ainda não fui.

Convite ao universo
Com a tua própria câmara
Fecho a luz num olho
Prego a tábua à sensação.

Som da casa, quando não estás.

Dancei para te ver aqui,
eu sei que nada mais pode me ajudar.
É do nono andar?
Sim, quis pedir ajuda, mas a lingua estava morta.
Sei lá! Parei de olhar,
tenho uma corda acesa,
prestes a queimar.
Não és capaz de me levar a sério.
Vou saltar em teu lugar.

Sei que nada mais pode me ajudar.

Atrasa o passo
Leva o lenço à boca
Fica na mira do choque frontal
Não é doença é um animal
Um ruído feito no acto de fingir
seres mau, mesmo a dormir.

Duas bicadas em tempo de crise de valores e de sensibilidade Posted by Hello

Mais um protesto!

Desta vez aproveito a boleio para um dois em um…

Nem sei por qual começar, um deixou-me perplexo o outro muito chocado….

Adiante. A semana passada ao final da tarde fiquei de queixo caído quando no carro o rádio anunciava que o novo chefe da igreja católica se chamava Ratzinger… a noticia caía como ácido no meu estômago, nem queria acreditar que a Igreja se tinha dado ao luxo de dar dois passinhos para trás depois do esforço titânico de João Paulo II em conseguir de alguma forma uma aproximação entre as várias religiões.

O que dizer de um homem que se opõem à entrada na Turquia na EU, que recusa o direito das mulheres ao sacerdócio, que casais divorciados não têm o direito de comer o pão de Cristo, então Sua Santidade, não é o perdão e a tolerância as pedras basilares do Cristianismo? Se calhar não é e eu ando enganado.

Mas quero sinceramente dar o beneficio da duvida e evitar juízos de valor, vamos ver que Papa é este, se o radicalismo que tanto lhe atribuem não passa apenas de ventos negros publicitários cujo propósito é manter a chama de João Paulo II bem viva…

Para recordar o último Papa não é necessário manchar o hábito do sucessor, mas que dizer de um homem que pertenceu à juventude hitlariana e cuja as ideias continuam fortemente vincadas numa ortodoxia já fora de moda??? A ver vamos Sr Ratzinger, a ver vamos.

A segunda bicada, tem a ver com a nossa moderníssima estilista Fátima Lopes… ora que vergonha de comentários esses que proferiu ao dizer que era a favor do uso de peles naturais.

Só falta mais esta, quer dizer, todos temos direito a opinar, mas sempre com algum cuidado, pois quando se trata do massacre de animais indefesos, para os transformarem em glamour vergonhoso, machado de um violência sem limites, tenha dó ó piquena, veja lá o que diz e tenha tino nessa cabecinha pois parece que lhe passou um furacão no cérebro e lhe arrancou todo o bom senso e a sensiblidade, ou esta última apenas é servida para fazer maxi cuecas de pelo de chinchilas mortas por electrocussão anal?

TIVE VERGONHA SIM SENHOR DESTA senhora TER REPRESENTADO PORTUGAL NO ESTRANGEIRO.

Mente humana, o universo escondido Posted by Hello

Psicanálise - Associação livre

A histeria é uma neurose de conversão caracterizada por sintomas físicos (dormência/paralisia de um membro, perda da voz ou cegueira), quando a pessoa desfruta de plena saúde física.
O neurologista francês, Jean Martin Charcot, interessado no tratamento da histeria, a qual considerava como uma verdadeira moléstia que atingia a homens e mulheres, tentou livrar seus pacientes de pensamentos indesejáveis, através de sugestão hipnótica.

Joseph Breuer, médico vienense, também adotava o procedimento da hipnose, não apenas para suprimir sintomas, mas também para descobrir as causas profundas do sofrimento de seus pacientes. Ele percebeu, durante o tratamento da jovem Anna O. (1880-82), que os resultados tinham um alcance muito maior, ao lhe permitir contar seus pensamentos e sentimentos. Ele chamou de "auto-hipnose" os estados alterados de consciência de Anna, a qual denominou de "cura pela fala" o processo que levava ao desaparecimento de seus sintomas, toda vez que ela conseguia se lembrar dos acontecimentos que os originara.

Durante seus estudos com Charcot (1885), Freud praticou e observou o emprego da hipnose. Em seguida, tornou-se colaborador de Joseph Breuer. Enquanto progressivamente delineava sua teoria sobre a mente, Freud considerava a hipnose mais satisfatória do que a eletroterapia que havia experimentado até 1890.

Através da hipnose, os pensamentos e as lembranças ligadas aos sintomas chegavam eventualmente à consciência. A 'catarse' (purificação, em grego) ocorria através de uma descarga normal de afeto; apesar desse fato, os sintomas tendiam a ser recorrentes.

Primórdios da Psicanálise

Breuer e Freud publicaram suas descobertas e teorias em Estudos sobre a Histeria (1895). Consideravam que os sintomas histéricos ocorriam quando um processo mental caracterizado por intensa carga de afeto ficava bloqueado, impossibilitado de expressão, através da via normal da consciência e dos movimentos. Esse afeto 'estrangulado' percorria vias inadequadas e derramava-se sobre a inervação somática (conversão).

Os autores afirmavam que esses sintomas, substitutos de processos mentais normais, tinham sentido e significado, sendo causados por desejos insconscientes e lembranças soterradas. Dado que essas idéias patogênicas, descritas como traumas psíquicos, eram oriundas de um passado remoto, as histéricas sofriam de 'reminiscências' que não tinham sido elaboradas.

A pedra angular dessa teoria era a hipótese da existência de processos mentais inconscientes, que seguem leis que não se aplicam ao pensamento consciente. Posteriormente, um entendimento mais aprofundado desses processos viria a esclarecer produções psicológicas previamente incompreensíveis, como é o caso dos sonhos.

A Regra Fundamental

Considerando a hipnose inadequada, Freud aprimorou os métodos de Breuer, baseado numa crescente compreensão clínica das neuroses. Ele percebeu que o êxito do tratamento dependia da relação paciente x médico, cabendo a este tornar consciente o inconsciente.
Desenvolveu-se uma relação inteiramente nova entre paciente e médico, a partir de uma mudança na técnica, e os surpreendentes resultados, assim obtidos, estenderam-se a muitas outras formas de neurose. Em 1896, Freud denominou esse procedimento de Psicanálise - a arte da interpretação.

Freud considerava que pensamentos perturbadores e anseios conflitantes eram mantidos inconscientes (repressão), mas mesmo assim causavam fortes sentimentos de culpa e intensa ansiedade, interferindo na atividade mental consciente, consumindo energia psíquica vital em busca de liberação. Por serem incompatíveis com os padrões normais do indivíduo, este se sentiria compelido a defender-se contra essas idéias intrusivas e a liberação desses impulsos, a fim de manter seu equilíbrio interno (mecanismos de defesa).

Como Freud acreditava na sobredeterminação dos eventos psíquicos, supondo que todas as lembranças estavam organizadas numa rede associativa, de forma que uma recordação levaria à outra, e considerando possível recuperar e compreender lembranças cruciais estando consciente, Freud insistia para seu paciente lhe dizer tudo que lhe ocorresse à mente (associação livre), a despeito de quão irrelevante ou potencialmente embaraçosa a idéia pudesse lhe parecer.

Ao entregar-se à sua própria atividade mental insconsciente (atenção flutuante), Freud acompanhava o fluxo inconsciente das produções mentais do paciente, a fim de estabelecer conexões entre o fio associativo das comunicações alusivas e as lembranças esquecidas.
Ocasionalmente, o paciente poderia omitir o material considerado absurdo, irrelevante e vivenciado como desagradável e precisamente essa lacuna na comunicação revelaria que a associação era evitada (resistência) devido ao seu potencial evocativo para trazer lembranças submersas à superfície da consciência, tornando emergente o significado oculto, previamente inacessível.

Freud notou que, na maioria dos seus pacientes, o material mais frequentemente reprimido estava relacionado à idéias perturbadoras referentes à sexualidade. Em 1897, percebeu que, ao invés de serem lembranças de acontecimentos reais, esses eventos eram resíduos de impulsos e desejos infantis (fantasias). E concluiu, portanto, que a ansiedade era consequência da libido reprimida, a qual encontrava expressão em vários sintomas.

Em contato com vivências internas, num estado de regressão, o analisando passava a se relacionar com o analista, como se este fosse uma figura do seu passado (transferência), frequentemente revivendo com grande intensidade emocional 'eventos' esquecidos de longa data.

Freud, então, comunicaria a ligação entre as fantasias e sentimentos do analisando pelo analista e a origem desses pensamentos e emoções nas experiências da infância do paciente (interpretação).

Essa intensa vivência dos conflitos originais era um processo doloroso para o paciente, mas a elaboração desse sofrimento emocional (insight) tornava o tratamento eficaz, devido a um novo equilíbrio e distribuição de energia psíquica, promovendo uma reorganização das estruturas psicológicas, com configurações mentais mais saudáveis.

Quadro de Magrit que retrata bem no meu entender a teoria psicanalitica Posted by Hello

Um pouco de Psicanálise

Muito se fala de Psicanálise, às vezes até a banalizamos demasiado, por isso penso que será bom registar aqui algumas informações sobre a maravilhosa descoberta de Freud que para mim foi certamente o homem do Século XX.

Cá vai então a definição de Psicanálise:
Trata-se de um procedimento para investigação de processos mentais, praticamente inacessíveis de outra forma, especialmente vivências internas e profundas como pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias e sonhos; um método (baseado nessa investigação) para o tratamento das neuroses; um acúmulo sistemático de conhecimentos sobre a mente, obtidos através desse procedimento, que gradualmente está se tornando uma nova ciência.

A Psicanálise Freudiana assenta na seguinte teoria:

Freud distinguiu três níveis de consciência, em sua inicial divisão topográfica da mente:

consciente - diz respeito à capacidade de ter percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e fantasias do momento;

pré-consciente- relaciona-se aos conteúdos que podem facilmente chegar à consciência;

inconsciente- refere-se ao material não disponível à consciência ou ao escrutínio do indivíduo.

Freud desenvolveu a teoria psicanalítica, baseado em sua experiência clínica. O ponto nuclear dessa teoria é o postulado da existência do inconsciente como:

a) um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas;

b) um reservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo.

As motivações inconscientes estão disponíveis para a consciência, apenas de forma disfarçada. Sonhos e lapsos de linguagem, por exemplo, são exemplos dissimulados de conteúdos inconscientes não confrontados diretamente.

Muitos experimentos da Psicobiologia vêm corroborando a validade das idéias psicanalíticas sobre o inconsciente.


ID, EGO, SUPEREGO

De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam em diferentes níveis de consciência. Há um constante movimento de lembranças e impulsos de um nível para o outro.

O id é o reservatório inconsciente das pulsões, as quais estão sempre activas. Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências indesejáveis.

O ego funciona principalmente a nível consciente e pré-consciente, embora também contenha elementos inconscientes, pois evoluiu do id. Regido pelo princípio da realidade, o ego cuida dos impulsos do id, tão logo encontre a circunstância adequada. Desejos inadequados não são satisfeitos, mas reprimidos.

Apenas parcialmente consciente, o superego serve como um censor das funções do ego (contendo os ideais do indivíduo derivados dos valores familiares e sociais), sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de punição.

Tempo de Bicada Posted by Hello

Terri Shiavo partiu

Finalmente e após 15 anos de um sofrimento sem sentido, Teri Shiavo decidiu partir, por mim falo que fiquei aliviado, é que se chamam vida ao estar preso a uma cama durante 15 anos de forma vegetativa, então eu quero morrer…. Era o seu desejo certamente, mas a guerra de tribunais entre o seu marido e os pais de Terri, não terminava até na verdade se terem gladiado e esquecido que se tratava de uma vida, de uma vontade…. Mas é compreensível, o marido querer que o sofrimento acabe e os pais que não aguentam a despedida da filha.

Agora o que eu não entendo é o sr bush, rei todo poderoso, ter vindo aos meios de comunicação social falar de vida, ora francamente sr bush, então o senhor que durante meses matou milhares de inocentes no Iraque, vem dizer que é pela Vida… eu nunca vi tamanha hipocrisia, tão grande falta de oportunidade…

Sr bush, fica aqui um recado, a vida das pessoas como Terri Shiavo não podem nunca ser alvo de campanha de enaltecimento de Ego de qualquer político, fica-lhe mal.

Shame on You mr bush!!!!

A Saudade de Amália, a Saudade de David Mourão Ferreira Posted by Hello

Saudades de Amália, saudades de David Mourão Ferreira

O Abandono

Levaram-te a meio da noite
A treva tudo cobria
Levaram-te a meio da noite
A treva tudo cobria
Foi de noite, numa noite
De todas a mais sombria
Foi de noite, foi de noite
E nunca mais se fez dia

Ai dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Ai dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Oiço apenas o silêncio
Que me ficou em teu lugar
E ao menos ouves o vento
Ao menos ouves o mar

E ao menos ouves o vento
E ao menos ouves o mar
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