Meu amor, meu amor
Meu corpo em movimento
Minha voz à procura
Do seu próprio lamento
Meu limão de amargura
Meu punhal a crescer;
Nós parámos o tempo
Não sabemos morrer
E nascemos nascemos
Do nosso entristecer.
Meu amor, meu amor
Meu pássaro cinzento
A chorar a lonjura
Do nosso afastamento.
Meu amor meu amor
Meu nó de sofrimento
Minha mó de ternura
Minha nau de tormento:
Este mar não tem cura
Este céu não tem ar
Nós parámos o vento
Não sabemos nadar
E morremos morremos
Devagar devagar
Ary dos Santos/Alain Oulman
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário