Todos Diferentes e Todos Iguais

Na semana que na Assembleia da Républica se decide e vota pelo terminus de uma das muitas injustiças nacionais, o Mocho foi assistir ao espectáculo La Cage aux Fole - A Gaiola das Loucas de Filipe La Féria.

Sem dramatismos escusados, trata-se de um espectáculo absolutamente arrebatador, coincidência ou não, este espectáculo veio na altura certa e cabe que nem uma luva para o momento que a sociedade portuguesa assiste...a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

La Feria retrata de forma brilhante a descriminação, a homofobia e o amor sem fronteiras e sem preconceitos. José Raposo é a Zaza Napoli mais extraordinária que alguma vez assisti, e sem tabus alguns, assume o papel por inteiro de um travesti de espectáculo de cabaret.


Plumas, Emoção, Lantejoulas, Amor, Saltos Altos, Humor; Vestidos de Alta Costura; e Ausência de Falsos Moralismos, encheram o palco do Politeama, e no fim do espectáculo foi ver um público de pé, deliciado com o que viu numa ovação estrondosa à Companhia que de forma exemplar demonstrou que o amor é Universal independentemente da forma como se apresenta....

Eu cá nunca vi ninguém assinar para que se autorizasse o casamento civil entre homens e mulheres, algum de vocês já?

Aos 90.000 aconselho vivamente a verem a Gaiola das Loucas, tem dupla função, enchem o Teatro e livram-se do estúpido preconceito....

E mais não digo!!!!!!!!!!!!!!


16 comentários:

Angela disse...

Mocho, você sabe dizer as coisas como ninguém!
Pena não poder assistir a esta montagem, mas este espetáculo é maravilhoso!

Teresa Durães disse...

Hoje ambos escrevemos sobre as pessoas diferentes e os preconceitos existentes. A não aceitação de tantos. É triste existir tal coisa

wind disse...

Concordo contigo.
Beijos

SerenoSobressalto disse...

Pois a temática é,no mínimo contorversaacho que daqui a uns tempo passará para o campo das banalidades....é só esperar

Maré Viva disse...

Estou absolutamente de acordo contigo, já era tempo de acabarmos com os preconceitos.

Quanto ao espectáculo, vou fazer de tudo para ir ver, mesmo vivendo a 300k, pois adorei o filme quando há anos passou por cá.

Um feliz Ano Novo, amigo Mocho, com muitos pios pertinentes.

Beijo.

C Valente disse...

O que se passa na AR é uma farsa , tudo aquili é travestido de puritanismo
Saudações amigas

turbolenta disse...

ASsino por baixo pois estou inteiramente de acordo.As pessoas são livres de exprimirem os seus verdadeiros sentimentos, mesmo que fujam aos pares tradicionais entre pessoas de diferentes sexos.
Quanto Á Gaiola das LOucas ainda não vi. Mas esta encenação não pode fugir ao que de habitualmente bom o La Féria sempre nos habituou.
beijos

Modernices disse...

Nada contra a paneleiragem nacional.

Mas chamar casamento à união de um macho(?) com outro macho (???) ou de uma fêmea (?) com outra fêmea (???) vai uma distância muito grande.

Em nome da discriminação foi aprovado um aborto (lei) que permite estas situações.

O que vão preencher no impresso de registo de casamento no que se refere ao sexo de cada um

sexo - masculino
sexo - masculino

ou será
que também vão ter novos impressos?

E os pais dos nubentos que nome vão dar ao conjuge do filho?
Genro?
Nora?

E se já tiverem filhos, que nome darão eles ao novo companheiro?
Padrasto?
Madrsta?

Eu sei que sou bota de elástico mas pelo menos não levo no traseiro

Até porque fisiolgicamente o respectivo músculo

(orifício no final do intestino grosso por onde são eliminadas as fezes e gases intestinais)

por alguma razão, foi feito para expulsar e não para permitir entradas.

Lu.a disse...

Olha, até eu que não sou fã de musicais fiquei com vontade de ir ver este! :)

Zé das Dornas disse...

O PS está anquisolado.
É partido da ausência

Propôs e fez aprovar o "casamento apaneleirado" união que jamais contribuirá paea a natalidade (casamento não reprodutivo)
Agora pela mão de Almeida Santos vai defender a eutanásia - mais um passo no caminho da morte

É assustador para onde este PS e os seus simpatizantes nos levam

Defendem o aborto, a eutanásia, o casamnto gay (gostam mais desta expressão?) (Somos tão medíocres que até pedimos palavras emprestadas para conceptulizar as coisas vergonhosas da vida).

Muito embora tudo medidas biologicamente estéreis é confrangedor como tantas pessoas se deizam arregimentar por este vazio a causar inveja ao próprio Nitezsche

É um liberalismo moral, de gritante oportunismo político, alegremente seguido por pseudo-espertos que se consideram muito avançados e modernistas.

Pobres e infelizes, discutem e ocupam-se com acasalamentos gays porque não sabem cuidar dos vivos

Alien8 disse...

Um espectáculo que só conheço do cinema (2 filmes). Notável, esclarecedor, actores soberbos. Tavez vá também ver este.

Um abraço.

Cristina Fernandes disse...

Interessante este seu espaço que descobri, muito ecléctico.
Só não concordo com o sub-título do teu blogue: somos muito mais do que pensamos...
Um abraço
Chris

Parisiense disse...

La Cage aux Fole é um filme bem antigo que eu vi em França há muitos anos, mas que é bem actual.

Não tenho preconceitos, mas a palavra "casamento" não acho nada correcta. Só isso.

Beijokitas

Casemiro dos Plásticos disse...

Brilhante post também estou curioso para ir ver vamos lá ver se tenho tempo :(

abraço

k03 disse...

Chamar "estúpido preconceito" a uma prática anti-natural é um bocado ousado e leviano.

Pelos vistos na perspectiva gay o natural são as práticas homossexuais.

Começaram por lhe chamar "doença sexual" "inversão sexual" "desvios sexuais" e actualmente chamam-lhe "orientação sexual".

Que essas práticas existem, toda a gente sabe;
Que se tolerem, acho bem;

Que lhe dêm o estatuto de casamento, é um verdadeiro aborto, juridicamente inqualificável.

É preocupante o caminho que esta gente trilha e mais grave ainda que a sociedade fique impassível perante esta equiparação ao estatuto de casamento

Anónimo disse...

Numa aula de português o aluno pergunta ao professor:

- Se morre a mulher, o marido passa a ser viúvo; se morre o marido, a mulher passa a ser viúva.

E, num casamento de homossexuais, como se chama a pessoa a quem morreu o companheiro?

Resposta do professor:

- Bicha solitária!

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