Os trilhos de Sintra

Foi uma semana mais esburacada que um queijo Suíço. S. Pedro ofereceu-nos tormentas e eu ofereci-me a mim mesmo e aos três da vida airada, Donas, Vespinha e Caracolinha a mais uma visita pelos meandros da Serra de Sintra.

Hoje foi dia de Monserrate, uma vez que não foi possível fazermos a realização de uma escalada histórica pelos grandes pedregulhos que cercam as muralhas do Castelo dos Mouros, é que segundo consta, há um trilho misteriosos e secreto que nos leva ao interior do castelo sem passar pelo pica bilhetes…francamente há mínimos…adiante.

Frustrações à parte, decidimos deixar o Castelo para outro dia (desta vez com bilhete na mão) e rumámos até Monserrate. Lindo de pasmar, de nos libertar a alma, um parque magnífico cheio de recantos e de regatos…ao longe o Palácio, que depois de meio século encerrado, resolveu abrir as portas aos visitantes em 2005. Ainda se nota alguma deterioração e abandono, mas também sabemos que a Instituição Parques de Sintra Monte da Lua anda numa labuta diária para devolver a dignidade ao edifício.

Nas investigações que agora fiz sobre o local descobri que um grupo de voluntários amigos do Parque de Monserrate recuperou um roseiral que se pensa ser original e que a recuperação continua a todo o vapor (espero que não se perca o entusiasmo).

Foi mais um dia bem passado, entre gargalhadas, lições sobre flora leccionados por Vespinha que não perdia uma tabuleta explicativa , uma aula de lutas de SUMO entre Caracolinha e Donas passando por reviver a experiência de rebolar colina abaixo. Faltou apenas a foto com as gémeas de 90 anos, mas Sintra é assim mesmo, e por isso não vão faltar oportunidades de reencontrar momentos bizarros e únicos só possíveis nesta Serra que abraça o Sol, beija a Lua e trata por tu a bruma.

Uma foto do trilho do Castelo dos Mouros

Monserrate