Dia de Florebela e de António de Jesus mais em baixo

Altiva e couraçada de desdém
Vivo sozinha em meu castelo, a Dor...
Debruço-me às ameias ao sol-pôr
E ponho-me a cismar não sei em quem!

Castelã da Tristeza vês alguém?!...
-E o meu olhar é interrogador...
E rio e choro! É sempre o mesmo horror
E nunca, nunca vi passar ninguém!

- Catelã da Tristeza porque choras,
Lendo toda de branco um livro d'horas
À sombra rendilhada dos vitrais?...

Castelã da Tristeza, é bem verdade,
Que a tragédia infinita é a Saudade!
Que a tragédia infinita é Nunca Mais!!

1 comentários:

Anónimo disse...

Pois é meu mocho preferido, amigo de todas as horas... porque os caracóis saem sempre da casca em dias de chuva como este, aproveito para te homenagear a ti e à maior poetisa de sempre e deixar um beijo repinicado no altinho da tua testa ...

Não sabe do que tá d'a falar ...

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