Depois da Tempestade vem a Bonança

Depois da época semanal da neura das aves nocturnas, este Mocho decidiu que este fim-de-semana vai ser de arromba, começando hoje pela recepção a uma amiga que veio lá do País do Mind the Gap.

Assim a noite promete jantarada e muita diversão. Só peço a Baco que seja brando nas consequências do pós Sangria.

Ah só mais uma coisinha... esta música é dedicada à Caracolinha rsrsrsrsrsrsrsrs....sorry girl...bailamos?

Tristezas não pagam dividas porque se pagassem...

A neura anda no ar aqui pelo meu poiso...já vos tinha dito.

Ando com uma vontade doida de perguntar à portuguesada toda que tem as bandeiras à janela qual é o motivo que os orgulha tanto???

Eu definitivamente ando com muita vontade de ser outra coisa qualquer...excepto claro português....

Desculpem os mais patriotas e os naifs que ainda acreditam que este país é uma Nação Valente e Imortal!!!!

Depois das notícias que Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3000 mil euros por três meses de trabalho na RDP e de eu ter chegado a casa e no correio estar a carta do banco a informarem-me que a renda subiu para um valor absurdo...só me apetece perguntar:

"Será que anda tudo a dormir ou sou eu que já descompensei e está na hora de voltar a tomar o remédio para os nervos?"

NHP (Não Há Paciência)

E quando a chatice é demais...

Não...não desapareci no meio do bolo de aniversário nem no meio das velas!!!!

Estou de volta e hoje como a neura decidiu fazer-me uma visita, a única solução que tive foi fechar os olhos e fugir para onde eu queria mesmo viver... Aqui

Aos amigos que sabem da minha locura por Sosua, não se assustem que desta vez a viagem foi só em espirito, mas já sabem que o sonho não acaba aqui e qualquer dia o churrasco do meu aniversário vai ser nesta bela vila da República Dominicana.

Até lá é ir vendo as fotos...e esperar que a neura passe...e já agora que os chatos sejam comidos pelos Tubarões.

O Mocho neurento

Owls day!!!!

Vou ali mudar a fralda e apagar as Velas e já volto!

Nos Trilhos de Sintra IV

Sábado, o sol ameaçava derreter qualquer um de nós com a sua imponente energia. A salvação não estava seguramente numa qualquer praia a rebentar pelas costuras por uma multidão que em fúria pedia ajuda ao Mar.

Sintra era o caminho pois claro. E assim foi, rumo ao Convento dos Capuchos.

Mandado construir em 1560 por D. Álvaro de Castro, conselheiro de Estado de D. Sebastião em resultado do cumprimento de um voto de seu pai, D. João de Castro, o quarto vice-rei da Índia, num local isolado e inóspito.

O convento ficou famoso pelo extremo da sua pobreza, seja a da construção, seja a das próprias condições de vida que de imediato elucidam acerca da pobreza e do rigorismo ascético.

Habitado até finais do século XVIII, o Convento de Santa Cruz dos Capuchos deve ter sido abandonado em 1834, com a extinção das ordens religiosas que o regime liberal determinou.

Teve quase 100 anos ao abandono e por isso se evidencia os actos de vandalismo que sofreu. Há 7 anos, a empresa Parques de Sintra Monte da Lua, tomou conta do espaço e uma vez mais dignificaram o local.

Para além da beleza do sitio, saliento a hiper simpatia e disponibilidade do Pessoal do Parque que prontamente e com um sorriso rasgado se disponibilizou para nos esclarecer qualquer dúvida sobre o Convento.

Parabéns ao Parques de Sintra Monte da Lua pela excelente dedicação que exerce sobre esta serra magnifica.

Mais um local a não perder onde a natureza se une com todos os nossos sentidos.

Chill Out Pleasure

Musicas para noites de verão...

Quem me conhece sabe que há pouca música brasileira que mexa comigo. Mas a nossa querida 125 Azul aguçou-me o apetite de voltar a escutar com atenção a música desse país tropical abençoado por Deus...

Bom quanto ao Ney Matogrosso, já não há nada a dizer, é simplesmente brilhante, com uma voz inagualável.

Por isso hoje decidi explorar o novo cd de Marisa Monte . Chama-se Infinito Particular e eu gostei muito.

Não ouvi a Rosa de Hiroshima de Ney desta vez, mas em Setembro estarei a ouvir em concerto este Infinito Particular com toda a certeza...

125 Azul esta que aqui agora toca é para ti.

Disfrutem ao som de uma noite quente de verão!

O Cara de Pau

Sabem quem é Sílvia Saiote?
Não? Pois então é a campeã mundial Sénior de Duplo Mini Trampolim

Sabem quem é Bento Algarvio? Pois então, é o campeão mundial de Boxe

O que é que têm em comum estes dois atletas?
Duas coisas:
Não pediram isenção de impostos para os prémios
O Estado ainda não lhes pagou um tusto do que está previsto por lei para atletas que atingem posições de relevância nos campeonatos da modalidade.

E agora vem o Gilberto Madail com uma grande lata pedir isenção de impostos para os 50 mil euros que os atletas (incluindo os que não mexeram uma palha no campeonato) da selecção ganharam por não atingir nenhum lugar no pódio.

É que coitados estes atletas pagos a peso de ouro ainda precisam da ajuda preciosa do Estado para lutarem contra a vida difícil que têm…

Entretanto Sílvia e Bento lutam diariamente por apoios para continuarem a trazerem o ouro para Portugal.

Obrigado Senhor Ministro das Finanças por ter mandado o pedido de Madaíl para a couves…pelos vistos ainda há alguma vergonha na cara.

É que basta de uns serem filhos e outros enteados.

A Lata neste País não tem limites.

O Mocho indignado

Nos trilhos de Sintra II

Sintra inegavelmente tem um encanto mágico. Ontem foi dia de mais uma visita memorável…Palácio e Parque da Pena. Mandado construir por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, marido da Rainha D. Maria II a partir das ruínas do antigo convento de frades hieronimitas originalmente construído no reinado de D. João II e posteriormente transformado a mando de D. Manuel I que, ao cumprir uma promessa, o mandou reconstruir, em pedra, em louvor de Nossa Senhora da Pena, doando-o novamente à ordem dos monges de S. Jerónimo.

Após a sua compra e reconstrução, o Palácio da Pena transforma-se na residência de verão da família real. Envolto num parque magnífico idealizado igualmente por D Fernando, este conjunto de Palácio e Parque convidam os visitantes a mais uma viagem no tempo bem ao jeito Sintrense.

O Palácio tem um não sei quê de uma mistura de Walt Disney com os Castelos de Mouriscos de cores alegres e vistosas. O seu interior é de uma beleza fulminante…nada de fotografias lá dentro por não ser permitido, mas depois podem sempre vingarem-se com fotos tiradas no exterior que nos oferece um êxtase de paisagem verde deslumbrante.

Definitivamente a não perder…

Thanks God it's Friday

A semana acabou...cheguei a casa, acendi as velas, queimei incenso e preparei um banho relaxante...

O CD tocava uma música suave...mergulhei na espuma, fechei os olhos e sonhei que estava aqui...
Afinal o Paraíso existe.

Quem vê caras não vê corações...Será?

Veja com atenção e repita comigo:

Eu nunca mais vou reclamar dos meus filhos!!!

Chegam estas imagens ou ainda precisam de mais para se convencerem???

All Night Long!

Nascido no ano de 1970, este mocho viveu a juventude em pleno anos 80 e claro a adulticia e início da fase adulta nos anos 90.

Os sons definitivamente começaram a ser diferentes e a noite que tanto gosto foi-se revelando fantástica à frente dos meus olhos. Assistimos ao nascimento das After Hours em pleno Kremelin ou Alcântara Mar no Coração de Lisboa, as portas do underworld abriam-se a partir das 6.30 da manhã.

Os sons metálico/psicadélicos tomaram conta para sempre das pistas de Dança, os Disc Jockey passaram a designar-se simplesmente por Djs e aos poucos o Vinil deu as boas ao Compact Disc.

As Raves assumiram a sua força nos anos 90 e com ela a música da nova geração foi ganhando cada vez mais força e tomando conta dos nossos corpos que ao som da batida se balançavam de forma enérgica e original. Os mais afoitos eram os senhores das colunas de som e bem no topo das mesmas exibiam os seus corpos em movimentos “sexualizados” .

Os anos 90 foram, ao contrário de que muitos para aí dizem, anos de autentica revolução nocturna e claro com eles chegaram as novas formas de atingir o êxtase pela pior forma…o ecstasy, a pastilha que nos transporta ao mundo de cor e de sons mais puros, efeitos de uma dose que nos agarra e nos destrói de forma inabalável.

Os anos 90 trouxeram a electronic music ao seu expoente máximo, que na verdade tinha dado os seus primeiro frutos nos finais dos gloriosos anos 80.

Eu confesso que gosto desta batida e destes sons eléctricos cheios de luz e nada melhor que nas noites quentes de verão dançar com som que nos convida à sedução e à caça no meio de uma pista de dança daquele lugar que já tão bem lhe conhecemos os cantos de tantos anos de frequência.

Acaba-se com um até amanhã que dizemos ao porteiro repararamos que o Sol já vai alto e que é tempo de uma meia de leite com um croissant na esplanada da Pastelaria Suiça…. Depois descansar que logo à há mais, porque a noite é nossa, a noite da caçada não pára não senhor.

Absolutely Not! :-)