Hoje foi dia de a chama se apagar com um sopro, eu cá adorei, estava tudo perfeito, afinal os Gregos venceram-nos do Europeu deixando-nos de boca aberta e hoje reptiram a façanha mas ao Mundo. Quem disse que só os ricos conseguem surpreender enganou-se redondamente, os jogos acabaram por agora mas na lembrança vai ficar uma abertura e uma despedida digna dos Deuses do Olimpo....
Mas hoje falo de outros deuses, um pouco mais abaixo da Grécia, falo do Egipto, falo de uma viagem muito interessante, falo de um mundo diferente onde o sagrado abraça constantemente o profano, e vivam os Deuses, e há de tudo, bons, maus, péssimos, mesericordiosos e claro os assim assim....
Trata-se de uma viagem no tempo e por isso para quem quer conhecer bem a história e todo o sentido deste país tem de fazer um paragem e ler a obra de Christian Jack, Egiptólogo francês que muito sabe destas coisas e o mais interessante é que os romances são de tal forma históricos que nem damos conta das partes que fazem parte da ficção. Eu comecei pelo "O caso Tutankamon", é impressionante o que um homem faz quando acredita, foi o caso de Howard Carter que foi para o Egipto apenas para reproduzir heroglifos e tornou-se no maior egiptólogo de todos e claro o mais odiado, é sempre assim. E mais não conto para não perder a piada, mas deixo uma foto de uma das minhas viagens que mais gostei.....
Amanhã segunda feira e com ela vem o o regresso dos carros às cidades, acabou o mês de férias dos tristes ou dos que não têm alternativa, começa a loucura das creches e das mamãs que se pintam no espelho do retrovisor ao mesmo tempo que conduzem um carro numa fila de trânsito qualquer. A cidade enche-se de mulheres com cópias perfeitas de malas Louis Vitton e o belo saco de uma sapataria com nome de uma miúda qualquer; Kristina ou Karla sempre com kapa e com morada de Santo António dos Cavaleiros ou Cova da Piedade. Muito eu me questiono sobre o conteúdo de tão precioso saco que nunca larga a sua dona, enfim coisas muito nossas.
Bom e agora que cumpri o meu dever de desabafo, cá vou eu dar corda ao relógio para que amanhã me acorde com o seu toque sádico como quem diz "acorda e trata-me dessas olheiras", até amanhã...."
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